A pergunta que vale ouro: qual é a melhor bike, a de 3 mil ou a de 100 mil Reais?
Quem foi atrás de uma boa resposta para ela foi o Thiago Drews, o famoso Brou Bruto.
Brou é proprietário da Brou Bike Center, e realizador dos eventos da Brou Aventuras, incluindo o Desafio Brou patrocinado pela Caloi.
Ele conhece muito sobre bicicleta e já pedalou em todos os modelos imagináveis, de R$500,00 a R$150.000,00.
Recentemente, em um treino de Mountain Bike Cross Country na trilha mais técnica de Belo Horizonte (a Perdidas), Brou fez um vídeo muito sincero falando da diferença entre a Caloi Explorer Sport, uma bike de R$2.899,99 feita para encarar trilhas leves, e uma bike de maior valor em ação.
BIKE DE ENTRADA NAS TRILHAS MAIS TÉCNICAS
No vídeo em questão, Brou usou uma Caloi Explorer Sport tamanho G.
Quando pronta com pedal de clip, kit reparo e caramanhola, a bicicleta ficou com 14.970 quilos. Para referência, uma Mountain Bike de competição não costuma atingir 11 quilos.
Rodas – como a rodas da Caloi Explorer Sport não são tubeless, Brou estava com câmara de ar.
O uso da câmara, quando comparado ao sistema tubeless das bicicletas de mais valor, acarreta duas coisas: mais peso e exigência física do ciclista.
Mais peso por ser um conjunto mais pesado, e mais físico porque a câmara de ar precisa de calibragem mais alta do que o sistema tubeless para evitar furos e rasgos, passando mais trepidação ao ciclista.
Vantagens do uso da câmara de ar: é uma solução universal que atende a todos os bolsos e demanda muito menos manutenção do que o sistema tubeless!
Quadro – o quadro da Caloi Explorer Sport é de alumínio, um material extremamente resistente e durável.
Por ser também mais rígido do que o carbono das bikes de alto valor, o alumínio gera mais fadiga ao ciclista em terrenos de alto nível técnico como a “Perdidas”.
Vantagens do quadro de alumínio: além da durabilidade, é super eficiente em estradões de chão batido e estradas de asfalto, pois entrega agilidade e velocidade.
Relação – outro detalhe que Brou comenta, é a relação da bike com Shimano Tourney e 3 coroas. Para encarar uma trilha técnica, com subidas difíceis, é preciso saber fazer a troca de marchas com leveza e precisão na transferência da potência nos pedais, pois o sistema é forçado ao limite nesses momentos.
Além disso, Brou comemora poder usar a “coroinha”!
Lembrando: as Mountain Bikes mais caras do mercado possuem uma coroa apenas na frente, e um cassete grandão atrás (12 velocidades).
Suspensão – no vídeo, o Brou afirma que a suspensão da Explorer Sport, mesmo sem grandes tecnologias, atendeu bem à experiência que ele teve na “Perdidas”. A única coisa que ele ressaltou foi que há menos margem para erros de pilotagem, o que exige habilidade técnica do piloto e força física.
As suspensões mais caras oferecem ajustes como retorno e compressão, que otimizam a leitura do terreno e a dirigibilidade. Isso também ajuda a corrigir erros de pilotagem, diminuindo as consequências.
Veja abaixo o post no Instagram e assista ao vídeo completo!
“Qual a melhor bike?
As duas te proporcionam o mesmo prazer intenso, as infinitas sensações inerentes à liberdade e te conduzem aos mesmos lugares, mas…
Tem diferença entre “valores “, investimento e muita tecnologia!
O assunto é maluco, mas a brutalidade não está na máquina, mas sim em quem a conduz. FATO!
E você? O que acha disso??
Segue o meu sincero relato sem joaoklebismo ou fingimento!
E ainda subi o Tunicão nu pelo!”
CONCLUSÃO
Não é só sobre a bicicleta, e sim sobre o piloto.
É possível ter prazer em qualquer modelo de bike, só depende da atitude e expectativas do ciclista. É necessário adaptar sua expectativa de acordo com o equipamento que possui e o percurso onde irá rodar.
Se você tiver a experiência, nível técnico e a atitude do Brou, é possível curtir até a “Perdidas em uma bicicleta de entrada!
Mas é indiscutível que a partir do momento em que quiser ir mais longe e mais rápido, irá apreciar um equipamento mais adequado para sua aventura!
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Boas pedaladas,
Vivi Favery
